Aqui está o que Ian Anderson, líder do Jethro Tull, considerava como o “Big 4” do rock progressivo:
Ian Anderson frequentemente comentava que, ao falar do gênero progressivo histórico e clássico, ele acreditava que quatro bandas se destacam como referência. Segundo ele, esses quatro grandes são: Genesis (fase inicial), King Crimson, Emerson, Lake & Palmer e Yes.
Ele também mencionava o Pink Floyd como a banda arquetípica que precedeu essas quatro, especialmente por seu álbum de estreia The Piper at the Gates of Dawn (1967), considerado desde então uma definição clara de rock progressivo por qualquer critério.
Apesar de incluir essas bandas em seu seleto quarteto, Ian Anderson deixava claro que não via o Jethro Tull dentro dessa lista – ao menos no sentido tradicional. Ele argumentava que Tull transitava por estilos diversos, fugindo das estruturas clássicas e sofisticadas de Yes, ELP, King Crimson e Genesis, mantendo mais liberdade e improvisação.
Sobre cada uma das bandas:
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Genesis (fase com Peter Gabriel): Anderson reconhecia a musicalidade excepcional e o papel fundamental da banda, embora não fosse fã pessoalmente.
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King Crimson: elogiava especialmente o impacto de “21st Century Schizoid Man” como uma faixa visceral e definidora do estilo.
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Emerson, Lake & Palmer: via como uma super‑banda essencial ao prog, mesmo considerando seu estilo às vezes excessivo e tecnicamente exibicionista.
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Yes: admirava a elevação musical do grupo, embora também criticasse o virtuosismo que às vezes beirava a auto‑exposição.
Por fim, Ian Anderson deixava em aberto que, se se aplicasse o termo "progressivo" de forma mais ampla, nomes como Radiohead, bandas escandinavas e até o Police no auge poderiam ser considerados parte desse espectro contemporâneo.
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